O grupo de Multiplicadores foi criado em maio de 1998, por ocasião da 4ª Semana da Prevenção ao uso Indevido de Entorpecentes, com o objetivo de afastar os jovens das drogas e garantir uma melhoria na qualidade de vida no âmbito familiar, escolar e social.
Inicialmente os grupos se formaram nas escolas com alunos de 6ª, 7ª e 8ª séries sob a coordenação de um profissional da própria escola. Os grupos programavam atividades esportivas, recreativas e culturais na própria unidade escolar e participavam de eventos a nível municipal, promovidos pelo então COMEN (Conselho Municipal de Entorpecentes).
Hoje, com o retorno às aulas presenciais, alguns profissionais da Escola de Educação Básica Municipal Professora Noemi Vieira de Campos Schroeder, em conversa com a diretora Elisangela Saiber, diagnosticaram que os alunos precisavam de um espaço de diálogo, de compartilhamento de experiências, mas principalmente onde possam voltar a sonhar, assim retomando os multiplicadores.
Na época que o grupo de multiplicadores foi fundado (1998) o foco das discussões era voltado ao combate às drogas. Com as mudanças da sociedade os conflitos enfrentados pelos adolescentes já não são mais os mesmos
Pensando nisso, em concordância com os objetivos da direção da escola, foram iniciadas as atividades do “Programa Multiplicadores da Prevenção”, que tem por objetivo promover o autoconhecimento, a melhora da autoestima e o respeito por si mesmo, pelo outro e pela coletividade, gerando lideranças positivas para a sociedade.
São convidados a participar do grupo os alunos do 7º ao 9º ano da escola; os alunos do 6º ano não são convidados a participar das reuniões porque os temas abordados exigem maior maturidade.
Em levantamento realizado pelos coordenadores com os estudantes sobre quais eram os problemas que eles viam como os maiores desafios na escola, o problema mais repetido na conversa foi o tema Bullying.
A partir do levantamento, em outras reuniões, o grupo - sempre em roda de conversa - discute ações a serem promovidas no espaço escolar para ajudar a resolver este problema e a melhor maneira de realizá- las.
Uma das ações planejadas foi a rádio escolar, primeiramente o grupo elaborou a escala do trabalho semanal e em seguida fez a seleção de músicas - que gerou discussão lembra o coordenador Fabiano Pradié D’Oliveira. Foram solicitadas sugestões de músicas, no entanto, os coordenadores do grupo perceberam que a maioria das músicas sugeridas continha conteúdo que promovia o uso de drogas lícitas ou desvalorizava as mulheres.
Então foi realizada uma roda de conversa para discutir quais músicas poderiam ser tocadas durante o horário do recreio e quais seriam os critérios para a sua aprovação.
Os próximos passos incluem a realização de pesquisas sobre cultura de paz e interseccionalidade, abordando os temas presentes nas letras das músicas, e a discussão das postagens nas redes sociais.
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